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Todo dia um novo escândalo de corrupção surge no governo Bolsonaro e no uso do dinheiro público durante a pandemia

Máscaras do tipo KN95 adquiridas pelo Ministério da Saúde e distribuídas a profissionais na linha de frente de enfrentamento da covid-19 custaram 29% mais ao governo brasileiro

ícone relógio21/07/2021 às 15:26:58- atualizado em  
Todo dia um novo escândalo de corrupção surge no governo Bolsonaro e no uso do dinheiro público durante a pandemia

Todo dia um novo escândalo de corrupção surge no governo Bolsonaro e no uso do dinheiro público durante a pandemia, agora foi a vez de máscaras compradas por um valor de R$ 77,5 milhões a mais.

Máscaras do tipo KN95 adquiridas pelo Ministério da Saúde e distribuídas a profissionais na linha de frente de enfrentamento da covid-19 custaram 29% mais ao governo brasileiro do que a uma empresa privada que as adquiriu na mesma época, do mesmo importador e do mesmo fornecedor.

O sobrepreço ou melhor ”superfaturamento” chamou a atenção de jornalistas. Na denúncia publicado pelo UOL, nessa segunda-feira (20), ai nformação que o contrato fazia parte da maior compra de insumos hospitalares para o combate à pandemia.

O governo Bolsonaro que sempre usou como discurso que havia “corrupção” de governadores na pandemia e nos recursos mínimos enviados pelo governo federal, agora se vê cercado de escândalos em propinas em vacinas e ao que se indica agora, em superfaturamento até de máscaras.

De acordo com contrato assinado com a 356 Distribuidora, Importadora e Exportadora, representante no Brasil da empresa de Hong Kong Global Base Development HK Limited, o governo brasileiro pagou US$ 1,65 por máscara KN95, ou R$ 8,65, pela cotação no momento da compra.

Também em abril, a mesma 356 Distribuidora importou 200 mil máscaras para um grupo privado, também no modelo KN95, o mesmo contratado pelo governo brasileiro. No entanto, elas custaram US$ 1,28 cada, ou R$ 6,71, de acordo com documentos obtidos pela reportagem do UOL.

Caso o mesmo preço tivesse sido ofertado pela 356 Distribuidora ao governo brasileiro, o país teria economizado US$ 0,37 (R$ 1,93) por máscara, ou US$ 14,8 milhões (R$ 77,5 milhões na cotação da época), se considerado o valor total da transação.

Por que não pagou isso?